quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
ALDA participa em "recepção" ao Ministro da Agricultura
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Carta aberta dos Agricultores do concelho de Ovar entregue na Câmara Municipal de Ovar
Ovar, 21 de Fevereiro de 2008.
Ex.mos Senhores
Executivo Camarário do Município de Ovar
APELO
A ALDA, Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro, considera preocupante a situação da agricultura no concelho de Ovar.
A pequena e média agricultura, que ainda hoje é predominante no concelho, tem sido, ao longo dos anos, vítima das políticas desastrosas comunitárias e nacionais.
Os produtores de leite e de carne foram aqueles que mais sentiram as formas violentas da aceleração da concentração das explorações agrícolas, forçados a abandonar a sua actividade em nome da competitividade.
Estas más políticas comunitárias e nacionais originaram também muitos problemas ambientais resultantes da liquidação de centenas de pequenas e médias explorações pecuárias do concelho e da concentração da produção.
Hoje mesmo com grandes investimentos realizados pelos agricultores, nas melhorias físicas das suas explorações, no bem estar animal, na genética, entre outros, os problemas agravam-se pela imposição de linhas políticas que nada tem com a realidade agrícola do nosso concelho.
Na nossa perspectiva, o licenciamento das explorações agrícolas, Decreto-lei 202/2005 de 24 de Novembro, deve ser visto como uma medida para que se possa prolongar e melhorar a produção pecuária, quer seja na vertente leite ou carne, e não como uma estratégia que irá levar ao encerramento de uma das actividades mais ancestrais e de uma enorme importância na riqueza produzida no nosso concelho.
Nos últimos tempos tem-se verificado inúmeras queixas contra agricultores por causa do espalhamento de estrumes nas épocas das sementeiras, queixas estas, que têm servido de processos de contra-ordenação, fortemente puníveis, ao abrigo do decreto lei 446/91 de 22 de Novembro usado pelas Brigadas Verdes (GNR). Não deveria, na nossa óptica, ser aplicado, o decreto referido, à nossa agricultura do concelho, dado que as matérias primas usadas para adubação das terras são matos, aliás procedimento agronómico praticado desde sempre, e não lamas como as brigadas sempre argumentam. Daí apelar a V. Ex.cia para que dentro das vossas competências alertem as autoridades para outro procedimento a fim de não agravarem a situação difícil que os agricultores vivem actualmente.
Deixamos, para finalizar, a preocupação para que V. Ex.cias ponderem sobre a possibilidade de os agricultores ao levarem os efluentes à ETAR concelhia, ficassem libertos de uma taxa adicional, pois nas facturas das suas explorações já pagam a contribuição para esta área.
Pel’Os Agricultores do concelho de Ovar
Ex.mos Senhores
Executivo Camarário do Município de Ovar
APELO
A ALDA, Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro, considera preocupante a situação da agricultura no concelho de Ovar.
A pequena e média agricultura, que ainda hoje é predominante no concelho, tem sido, ao longo dos anos, vítima das políticas desastrosas comunitárias e nacionais.
Os produtores de leite e de carne foram aqueles que mais sentiram as formas violentas da aceleração da concentração das explorações agrícolas, forçados a abandonar a sua actividade em nome da competitividade.
Estas más políticas comunitárias e nacionais originaram também muitos problemas ambientais resultantes da liquidação de centenas de pequenas e médias explorações pecuárias do concelho e da concentração da produção.
Hoje mesmo com grandes investimentos realizados pelos agricultores, nas melhorias físicas das suas explorações, no bem estar animal, na genética, entre outros, os problemas agravam-se pela imposição de linhas políticas que nada tem com a realidade agrícola do nosso concelho.
Na nossa perspectiva, o licenciamento das explorações agrícolas, Decreto-lei 202/2005 de 24 de Novembro, deve ser visto como uma medida para que se possa prolongar e melhorar a produção pecuária, quer seja na vertente leite ou carne, e não como uma estratégia que irá levar ao encerramento de uma das actividades mais ancestrais e de uma enorme importância na riqueza produzida no nosso concelho.
Nos últimos tempos tem-se verificado inúmeras queixas contra agricultores por causa do espalhamento de estrumes nas épocas das sementeiras, queixas estas, que têm servido de processos de contra-ordenação, fortemente puníveis, ao abrigo do decreto lei 446/91 de 22 de Novembro usado pelas Brigadas Verdes (GNR). Não deveria, na nossa óptica, ser aplicado, o decreto referido, à nossa agricultura do concelho, dado que as matérias primas usadas para adubação das terras são matos, aliás procedimento agronómico praticado desde sempre, e não lamas como as brigadas sempre argumentam. Daí apelar a V. Ex.cia para que dentro das vossas competências alertem as autoridades para outro procedimento a fim de não agravarem a situação difícil que os agricultores vivem actualmente.
Deixamos, para finalizar, a preocupação para que V. Ex.cias ponderem sobre a possibilidade de os agricultores ao levarem os efluentes à ETAR concelhia, ficassem libertos de uma taxa adicional, pois nas facturas das suas explorações já pagam a contribuição para esta área.
Pel’Os Agricultores do concelho de Ovar
ALDA realiza encontro de agricultores com Executivo Camarário de Ovar
Ovar, 21 de Fevereiro de 2008
NOTA À IMPRENSA
Agricultores enchem Salão Nobre
da C. M. de Ovar
A pedido da Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro, ALDA, a reunião pública do Executivo Camarário de Ovar teve hoje de manhã perto de uma centena de agricultores do concelho na assistência. A ALDA, quis levar a esta instituição as preocupações dos produtores pecuários, fruto do plenário de 23 de Janeiro que se realizou na J. Freguesia de Válega.
Neste quadro, a questão do “Licenciamento das Explorações Pecuárias”, a sua legalização, os problemas ambientais e as coimas aplicadas aos agricultores foram calorosamente apresentadas e discutidas nesta reunião pública.
A ALDA, entregou uma carta apelo ao executivo, em que perante todos os presentes, foi prometido ser conduzido este documento às instituições nacionais e aos responsáveis por esta pasta no país.
Segue em anexo, a esta nota, o documento entregue.
Sem outro assunto de momento, os nossos respeitosos cumprimentos.
NOTA À IMPRENSA
Agricultores enchem Salão Nobre
da C. M. de Ovar
A pedido da Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro, ALDA, a reunião pública do Executivo Camarário de Ovar teve hoje de manhã perto de uma centena de agricultores do concelho na assistência. A ALDA, quis levar a esta instituição as preocupações dos produtores pecuários, fruto do plenário de 23 de Janeiro que se realizou na J. Freguesia de Válega.
Neste quadro, a questão do “Licenciamento das Explorações Pecuárias”, a sua legalização, os problemas ambientais e as coimas aplicadas aos agricultores foram calorosamente apresentadas e discutidas nesta reunião pública.
A ALDA, entregou uma carta apelo ao executivo, em que perante todos os presentes, foi prometido ser conduzido este documento às instituições nacionais e aos responsáveis por esta pasta no país.
Segue em anexo, a esta nota, o documento entregue.
Sem outro assunto de momento, os nossos respeitosos cumprimentos.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Carta de reclamações
O texto que se segue consiste no documento aprovado em plenário e entregue às entidades responsáveis, na AGROVOUGA/2007 (Aveiro)
CARTA DE RECLAMAÇÕES
AGROVOUGA/2007/Aveiro
A Associação da Lavoura do distrito de Aveiro, ALDA, enquanto movimento criado na defesa da agricultura e dos agricultores, mostra-se profundamente preocupado com a actual situação do sector agrícola e pecuário nacional, com particular atenção na região em que se encontra inserida, o Distrito de Aveiro.
No período de 1999-2005 desapareceram no nosso país 92 mil explorações agrícolas. Em 6 anos, uma em cada cinco explorações desapareceu, correspondendo este valor a 15 mil explorações por ano, o que dá uma média de 41 explorações por dia.
A Beira litoral foi a segunda região do país a perder mais explorações, 16560 explorações agrícolas, que encerraram portas num período de 6 anos.
Por tudo isto, os agricultores e o mundo rural do Distrito de Aveiro defendem:
1.Proporcionar, à Produção Nacional, o escoamento dos Produtos a melhores preços (hortícolas, leite, vinho, fruta, madeira, etc) e controlar eficazmente as Importações;
2. A redução das Contribuições Mensais dos Agricultores para a Segurança Social, por escalões, consoante os rendimentos das Explorações e sem perda de direitos retributivos;
3. A reposição da Ajuda à Electricidade Verde e o aumento do subsídio (desconto fiscal) para o Gasóleo Agrícola;
4. O aumento da quota de produção de leite nacional, como medida, contra a falta de leite e salvaguarda das explorações leiteiras;
5. O fim da contribuição audiovisual no sector agrícola;
6. Ajuda governamental, para que exista apoio técnico aos produtores pecuários e financiamento para a realização das obras necessárias, no âmbito do processo de licenciamento das explorações;
7. Sendo o Baixo Vouga uma área de grande importância no distrito, reclamamos que seja incluído como área estratégica, que deverá ser apoiada, para que se terminem os projectos em curso;
8. Que se alterem as propostas gravosas da OCM das frutas e legumes, caso sejam aprovadas colocarão em causa o futuro deste sector agrícola, importantíssimo ao país e à região.
9. A baixa dos preços dos factores de produção (Rações, Gasóleo agrícola, electricidade, entre outros);
10. A não aprovação da OCM para o sector do vinho, o arranque da vinha e a não permissão de plantio. O distrito de Aveiro, produz vinho de excelente qualidade que deve ser salvaguardado, em lugar da destruição anunciada;
Assim, reclamamos de viva voz, enquanto agricultores que somos e pretendemos continuar a ser, melhores condições para que possamos trabalhar a terra e manter o mundo rural vivo, contribuir para um Portugal mais forte, um país com futuro.
CARTA DE RECLAMAÇÕES
AGROVOUGA/2007/Aveiro
A Associação da Lavoura do distrito de Aveiro, ALDA, enquanto movimento criado na defesa da agricultura e dos agricultores, mostra-se profundamente preocupado com a actual situação do sector agrícola e pecuário nacional, com particular atenção na região em que se encontra inserida, o Distrito de Aveiro.
No período de 1999-2005 desapareceram no nosso país 92 mil explorações agrícolas. Em 6 anos, uma em cada cinco explorações desapareceu, correspondendo este valor a 15 mil explorações por ano, o que dá uma média de 41 explorações por dia.
A Beira litoral foi a segunda região do país a perder mais explorações, 16560 explorações agrícolas, que encerraram portas num período de 6 anos.
Por tudo isto, os agricultores e o mundo rural do Distrito de Aveiro defendem:
1.Proporcionar, à Produção Nacional, o escoamento dos Produtos a melhores preços (hortícolas, leite, vinho, fruta, madeira, etc) e controlar eficazmente as Importações;
2. A redução das Contribuições Mensais dos Agricultores para a Segurança Social, por escalões, consoante os rendimentos das Explorações e sem perda de direitos retributivos;
3. A reposição da Ajuda à Electricidade Verde e o aumento do subsídio (desconto fiscal) para o Gasóleo Agrícola;
4. O aumento da quota de produção de leite nacional, como medida, contra a falta de leite e salvaguarda das explorações leiteiras;
5. O fim da contribuição audiovisual no sector agrícola;
6. Ajuda governamental, para que exista apoio técnico aos produtores pecuários e financiamento para a realização das obras necessárias, no âmbito do processo de licenciamento das explorações;
7. Sendo o Baixo Vouga uma área de grande importância no distrito, reclamamos que seja incluído como área estratégica, que deverá ser apoiada, para que se terminem os projectos em curso;
8. Que se alterem as propostas gravosas da OCM das frutas e legumes, caso sejam aprovadas colocarão em causa o futuro deste sector agrícola, importantíssimo ao país e à região.
9. A baixa dos preços dos factores de produção (Rações, Gasóleo agrícola, electricidade, entre outros);
10. A não aprovação da OCM para o sector do vinho, o arranque da vinha e a não permissão de plantio. O distrito de Aveiro, produz vinho de excelente qualidade que deve ser salvaguardado, em lugar da destruição anunciada;
Assim, reclamamos de viva voz, enquanto agricultores que somos e pretendemos continuar a ser, melhores condições para que possamos trabalhar a terra e manter o mundo rural vivo, contribuir para um Portugal mais forte, um país com futuro.
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